segunda-feira, 29 de novembro de 2010

afinado e o dasafinado


No último post, anterior a este, falamos da altura do som. Pois a altura do som na música está relacionada à modulação da voz ou de um instrumento musical de acordo com determinada melodia de uma canção. Melodia é uma série de sons com diferentes seqüências combinados com o silêncio. Ainda na melodia poderemos identificar outro elemento musical que a caracteriza que é o ritmo.
Para o músico cantor o seu principal instrumento musical é a sua própria voz. Uma boa modulação das frequências de sons vocais garantirá ao cantor a afinação do canto. Caso contrário, poderemos considerá-lo um cantor desafinado. Uma música cantada de maneira desafina pode se tornar irreconhecível aos nossos ouvidos mesmo que já a conheçamos.

O trabalho musical com a voz, sobre tudo o canto, pode se tornar atividade bem interessante na perspectiva da escola se bem planejado for. Pode ser trabalho com canções próprias feitas pelos alunos ou músicas já conhecidas, desde que adaptadas à tessitura vocal de quem irá cantar. Também pode ser uma boa solução no caso do estudo da música com grandes grupos onde, às vezes, esbarramos na falta de instrumentos musicais para todos. Ainda no caso do trabalho utilizando músicas já conhecidas, é interessante apostar na criatividade do grupo improvisando para novos arranjos e versões musicais, assim, não correndo o risco de ficar simplesmente nas reproduções performáticas.
O vídeo a seguir é um bom exemplo do resultado desse trabalho, realizado numa escola pública da cidade de Nova Iorque nos EUA.
Depois e, por último, foi postado um link para o vídeo da apresentação original da música que foi rearranjada, adaptado, interpretada e apresentada pelos estudantes e o professor de música desta escola.

Faça as observações necessárias, levando em conta a impressão que se tem ao ouvi-los cantar e, as diversas expressões externadas por cada cantor e o envolvimento com o trabalho sendo realizado. 



Não esqueça de fazer a sua contribuição aqui no blog postando aí nos comentários as suas observações realizadas diante ao vídeo!

BOM TRABALHO




altura do som

Em música, altura refere-se à forma como o ouvido humano percebe a frequencia fundamental dos sons. As baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons agudos, ou os tons graves e os tons agudos. Tom é a altura de um som na escala geral dos sons.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Altura_%28m%C3%BAsica%29
Em outras palavras... para facilitar o nosso entendimento, podemos fazer uma analogia (comparação) quando falamos em altas frequências e baixas freqüência – lembrando que quanto mais alta a frequência do som mais agudo ele será, e quanto menor a frequência mais grave será o som – Mas vamos à comparação! Já que estamos usando as palavras alto e baixo, podemos pesar numa escada. Os degraus mais baixos seriam os som mais graves, ou seja, os de menos freqüência sonora, de modo que, na medida em formos subindo os degraus, a freqüência do som vai ficando mais alta indo para o agudo. Seu subo a escada o som vai ficando alto e agudo, se eu desço a escada o som vai ficando mais baixo e mais grave. OK? Certo?
 
ATENÇÃO! Se alguém gritar ao falar comigo e eu pedir para falar mais baixo, estarei me expressando de maneira ERRADA. Se eu pedir a esta pessoa para que fale mais baixo, ela teria que falar com a voz mais grave, numa freqüência mais baixa (com o som da voz mais grosso). O certo é pedir que fale mais fraco se esta pessoa estivesse gritando.

Vamos agora perceber as diversas alturas do som com a ajuda de um teclado de piano. Observe que o som num teclado de piano está organizado, da esquerda sons mais baixos (graves) para direita sons mais altos (agudos). Perceba ainda que a medida que eu vou apertando as teclas da minha esquerda para minha direita o som vai ficando mais fininho como se estivesse subindo um escada bem alta. Eu vou apertando as teclas do piano da esquerda para direita eu vou subindo a escada; eu vou apertando as teclas da direita para esquerda, eu vou descendo a escada.
BOM ESTUDO!

sábado, 27 de novembro de 2010

som

Você já parou para ouvir atentamente todos os sons que nos cercam dia-a-dia? Pois são muitos os sons que fazem parte de nosso ambiente seja de dia, seja de noite, constantemente sempre há sons ao nosso redor. John Cage, músico, compositor e escritor canadense chegou a isolar-se dentro de uma câmara anecóica, no vácuo, esperando ter o silêncio absoluto. 

Foi aí então que percebeu que nem assim era possível a ausência de som pois ele ainda continuava escutando os sons de seu corpo, como o som grave da circulação sanguínea e o som agudo do sistema nervoso.  E você já pensou que estes sons sempre nos dizem alguma coisa? Seja os sons de origem da natureza ou sons de origem das interferências do homem, eles sempre nos dizem algo. Os sons das trovoadas, os sons dos pássaros e outros animais, os sons das máquinas, o som de alguém batendo numa porta, por exemplo... Raymond Murray Shafer músico compositor e educador musical classificou os sons em três períodos na história da humanidade: os sons da pré história, os sons da idade média e os sons da era contemporânea com o surgimento das máquinas e os processos de industrialização. Se prestarmos atenção nos sons que nos cercam hoje, veremos que tem uma grande quantidade de sons que não ouvimos mais, pois, estes foram suprimidos pelos fortes sons das máquinas, automóveis, etc.

Pare um pouco e preste atenção nos sons que estão ao seu redor em vários momentos do dia, desde aqueles sons mais próximos até aqueles sons produzidos com grande distância de onde você se encontra. Anote num pedaço de papel todos os sons que você conseguir ouvir e depois poste aqui a sua experiência.

Timbre

A música é som e silêncio. O som possui as suas qualidades sendo que as principais são: timbre; intensidade, duração e altura.

Em música, chama-se timbre a acaracterística sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos, por exemplo uma nota tocada por um piano e a mesma nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental. De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a  impressão digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
Vamos agora experimentar os diversos timbres através dos diferentes instrumentos da orquestra!
  

Registre a sua experiência no espaço reservado aos comentários logo abaixo relatando qual foi a sua impressão ao ouvir cada um dos instrumentos musicais que compõe a orquestra... Qual instrumento possui o som que mais te agradou? Quantos instrumentos musicais compõem esta orquestra e como se chama cada um deles?

Bom trabalho!